"Amor de Perdição" é uma das obras mais conhecidas do escritor português Camilo Castelo Branco, publicada em 1862. É considerada um dos expoentes máximos do romantismo em Portugal e apresenta uma história de amor trágico e impossível.
O enredo gira em torno do amor proibido entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, jovens pertencentes a famílias rivais. A trama se passa no século XIX e tem como pano de fundo a sociedade conservadora da época, marcada por tradições e convenções sociais rígidas.
Simão e Teresa se apaixonam perdidamente, apesar das circunstâncias adversas. As famílias não aprovam o relacionamento devido às rivalidades e inimizades entre elas. Diante desse obstáculo, os jovens decidem fugir e se casar em segredo. No entanto, são descobertos e separados à força.
A partir desse ponto, a história se desenrola em uma série de tragédias e reviravoltas. Simão é preso por ter se envolvido em um duelo e acaba sendo enviado para a Índia. Enquanto isso, Teresa é enviada para um convento pelo pai, na tentativa de forçá-la a esquecer Simão.
O livro aborda temas como o poder do amor, a rebeldia juvenil, a influência das convenções sociais e o conflito entre gerações. Através de cartas e narrativas, o autor explora os sentimentos intensos dos protagonistas e suas lutas para permanecerem juntos, apesar das adversidades.
A obra é conhecida por sua linguagem poética e emotiva, características do romantismo, e por seu desfecho trágico, no qual os personagens principais enfrentam um destino de sofrimento e separação.
"Amor de Perdição" é uma narrativa densa e carregada de emoções, que explora a complexidade dos relacionamentos amorosos e as barreiras que a sociedade impõe aos sentimentos mais genuínos. Através dessa história de amor impossível, Camilo Castelo Branco retrata as limitações impostas pelo contexto social e familiar, bem como a luta dos indivíduos para expressar suas paixões e anseios mais profundos.