Na obra "Por que não sou cristão" (Why I Am Not a Christian), Russell discute suas razões para não aderir a uma crença religiosa específica, destacando suas objeções à doutrina cristã. Ele argumenta contra a existência de Deus e questiona vários conceitos fundamentais da fé cristã. Russell também critica a moralidade religiosa e propõe uma ética baseada na razão e na compaixão.
No que diz respeito à filosofia da ciência, Russell era um defensor do empirismo e do método científico. Ele enfatizava a importância de fundamentar nossas crenças em evidências empíricas e na observação cuidadosa dos fenômenos naturais. Sua abordagem à ciência estava alinhada com a ideia de que o conhecimento deve ser adquirido por meio da investigação sistemática e da aplicação de métodos racionais.
Em resumo, Bertrand Russell via a religião como uma questão de crença pessoal, mas enfatizava a importância de uma abordagem científica e racional para compreender o mundo. Sua filosofia estava fundamentada no empirismo e na busca por evidências concretas, o que o levou a questionar muitas das concepções religiosas tradicionais.